“Capitão fantástico”, é o filme que nos dá uma perspetiva completamente diferente do que é viver, mostrando uma família a viver na floresta, longe da civilização.
A educação dada pelo pai era rígida. Tendo em conta que até os filhos mais novos tinham obrigatoriamente de fazer os treinos/ os exercícios para melhorar e manter o seu físico e saber lidar em diferentes situações na floresta, como também a sobrevivência.
Comiam alimentos naturais; liam livros e sabiam muito mais que os outros miúdos normais; não sabiam da existência dum telemóvel; tinham um treino para assaltar o supermercado; não celebravam o Natal, entre outras coisas que faziam o seu dia-a-dia, fez com que se afastassem do mundo real, criando apenas o seu mundo, longe do normal e não aceitável para os outros.
Com isto tudo, o pai sente-se feliz, e acredita que o que está a fazer, é a melhor opção.
Depois de saber que a sua mulher/ mãe morreu, obrigados a regressar à civilização, vêm o que não tinham e o que perderam, visto que os dois rapazes ( o mais velho e o do meio) decidiram confrontar o pai, ao candidatar-se à faculdade e jogar os videojogos, respetivamente.
Assim, tiveram que enfrentar as dificuldades e as mudanças que foram postas a sua frente pouco a pouco, obrigando o Ben a refletir e mudar o estilo de vida.
Na minha opinião, todos os atos do pai foram corajosos mas devia pensar e lembrar-se que esta vida não iria mantê-los para sempre naquele lugar, visto que estava a privar os filhos duma vida de adolescentes normal. Não se interessando assim pelos interesses dos filhos e das filhas que também tinham direitos.
Valorizei também o facto de embora os aspetos negativos terem as consequências levaram-no a razão. E a força de vontade para dar o melhor aos seus filhos, dando lhes oportunidade de ficar com os avós/ seus sogros para terem uma vida melhor.
Afinal de contas, o amor e o bem-estar fizeram-no cego, mas acabou por ultrapassar e mostrar o seu valor.