Na minha opinião, esta não é uma decisão fácil para qualquer pai mas como é sempre mais fácil avaliar e opinar quando a situação não é connosco, arrisco-me a dizer que sim: eu entregaria o meu filho às autoridades, para que aprendesse (por si mesmo) que todos os nossos atos trazem consequências e que ninguém merece perder a vida por uma injustiça ou uma brincadeira estúpida - tal como diz o provérbio: "Não faças aos outros, aquilo que não queres que te façam a ti".
Imaginando-me com um filho, acho que apesar de ter a noção da gravidade do crime cometido, penso que não resolveria a situação de forma tão fácil e, provavelmente, não seria tão politicamente correta. A questão da razão vs coração é sempre complicada e, por mais que saibamos que numa situação destas deve perdurar a razão, uma mãe é sempre uma mãe e seria difícil deixar o coração de lado.
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