⟹ Após a reflexão sobre o dilema apresentado, concluí que o "certo" nesta situação seria denunciar o meu filho, sendo esta a opção que atinge o nível máximo do utilitarismo e de orgulho, onde a moral provém do facto de se encarar de frente os erros, assumi-los e perceber como corrigi-los.
⟹ Caso não o fizesse estaria a agravar e a alastrar os efeitos negativos da ação. Seria inexplicável a dor de o entregar ás mãos da justiça, porém seria muito mais doloroso se ele não fosse responsabilizado, uma vez que iria viver com a crença de que os atos, sejam de que natureza forem, não têm consequências. Por outras palavras, que o "mal"anda de mãos dadas com a proteção materna. Todavia, só quando os cuidados maternos atuam em nome da justiça, é que é possível estarmos perante o verdadeiro amor de mãe: aquele que não o protege escondendo-o, mas sim aquele que o expõe para o ajudar a melhorar.
⟹ Tendo em conta que a educação e a adoção de valores morais e sociais começam no seio da família,creio fielmente que estaria a conceder-lhe o legado mais precioso e genuíno, bem como o meio para ele o interiorizar: uma vez cometido o ato, o autor deve ser punido. Dos mais difíceis sacrifícios provêm os atos mais altruístas, únicos realmente capazes de fazer do mundo um lugar melhor.
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