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terça-feira, 5 de junho de 2018

Feminismo












Feminismo na América Latina



Feminismo na América Latina


Definição de Feminismo

Feminismo muitas vezes é confundido como uma doutrina que defende só os direitos elementares da mulher, esquecendo os direitos do homem, ou seja, a superioridade do género feminino sobre o género masculino. Porém, o conceito de Feminismo consiste apenas na afirmação do género feminino perante uma sociedade onde existem desigualdades a inúmeros níveis, cujas se manifestam através de movimentos políticos, sociais, ideologias e filosofias.

História

As primeiras manifestações deste movimento registaram-se nos Estados Unidos e no Reino Unido. Estas, inicialmente, tinham o objetivo da promoção da igualdade dos direitos contratuais e da propriedade para homens e mulheres. Outra das questões abordadas pelos primeiros movimentos feministas foi o aborto, cujo é um dos temas mais abordados e conturbados atualmente no panorama mundial.

Em meados do século XX, em alguns países europeus, as mulheres ainda não tinham alguns direitos assegurados. No caso concreto de Portugal, a ideia de "dona de casa" esteve muito enraizada nos séculos anteriores, tendo neste século diminuído, já que a mulher tem vindo a subir não só no seu nível profissional bem como a nível familiar.

Houve várias ondas feministas, porém a terceira onda (registada no início da década de 90)
foi mais sentida, pois apareceu como resposta à segunda onda, ocorrida nas décadas anteriores. Neste período, a questão do Feminismo de Diferença foi a mais abordada: alguns psicólogos como Carol Gillian, defende que há importantes diferenças entre os sexos, enquanto que existem outras vertentes creem não haver diferenças inerentes entre homens e mulheres.




Feminismo na América Latina

Como forma de edificar formas de socialização e de elaborar pactos culturais, apareceram movimentos feministas na América Latina. Nesta região em concreto, surgiu uma teoria que defendia que preservava a sua própria autonomia com a constante cooperação com membros do Estado, exigindo a integração das mulheres nos processos económicos de produção nacionais.

História do Feminismo na América Latina

A trajetória do movimento feminista neste continente iniciou-se nos anos 30, mais concretamente no México e no Brasil, tendo como principal objetivo o direito ao voto e à cidadania ativa. Acabou por se alastrar para o Chile, para a Colômbia e Argentina.

Acabaram por ser movimentos que reivindicaram transformações, principalmente a nível político e social, tendentes a suprimir a opressão das mulheres e a exploração das mesmas.

Mais tarde, nos anos 70, estes movimentos foram extremamente determinantes para a construção exemplar da mulher, agindo perante a sociedade que a rodeia: marcaram não só o desmembramento do  patriarcalismo bem como da superioridade masculina.

Concluindo, os movimentos latinos feministas abandonaram as táticas explicativas e começaram a pô-las em prática, fazendo com que ideais preliminares fossem excluídos de uma sociedade que, mesmo assim, ainda cultiva alguns pensamentos contra estes movimentos. 



terça-feira, 29 de maio de 2018

O Feminismo



O Feminismo

Origem do Feminismo 


O Feminismo é um movimento que tem como objetivo a igualdade política, económica e social dos dois géneros, através do empoderamento feminino. 
A história do Feminismo divide-se me três fases: a primeira foi desde o século XIX até ao início do século XX, em que o principal foco foi o direito de voto da mulher, tendo-se destacado na França, no Reino Unido, no Canadá e nos EUA. A segunda começou nos EUA desde 1960 até 1980, acabando por se espalhar no mundo inteiro, esta fase focou-se em questões mais amplas como a sexualidade, a família, o mercado de trabalho, os direitos reprodutivos e as desigualdades em relação à lei. por última a terceira fase ocorreu desde de 1990 até a atualidade, focando-se em questões de etnias, nacionalidades e religiões e origens culturais. O Feminismo mudou muitas perspectivas em relação às mulheres conferindo-lhes um maior estatuto na sociedade o que intensificou a luta contra questões como os direitos legais, o aborto e a contracepção, a violência doméstica, o assédio sexual, a violação e qualquer outra forma de discriminação de género. 

Movimentos na América Latina


Apesar dos movimentos feministas não serem tão falados quanto nos EUA, por exemplo, a luta é tão importante e tão difícil quanto no resto do mundo. Assim sendo as várias Revoluções que se registaram ao longo do século XX como por exemplo a Revolução de 1910 no México, que tinha como objetivo deitar abaixo o poder Imperialista que controlava o Estado, deu às mulheres a oportunidade de afirmarem a sua luta contra a desigualdade de géneros. 
No Chile a luta das mulheres também se registou, visto que nem sequer detinham o poder de gerir o seu salário, sendo consideradas inferiores a nível laboral e civil. Mas a luta foi principalmente reivindicada pelas mulheres casadas, visto que na época era consideradas a elite social, no entanto a luta não surtiu muitas vezes quaisquer resultados, apenas assentou o incentivo da opressão feminina.
Na Argentina a reivindicação de direitos laborais e civis surtiram mais efeito, sendo que a sociedade em si aceitou de uma forma mais positiva este movimento.
No Brasil a luta também continuou, no entanto foi mais complicado visto que estavam perante um regime totalitário que não só oprimia qualquer liberdade ou direito mas também qualquer tentativa da luta feminina, tendo sofrido várias agressões (emocionais, psicológicas e físicas).
Após muitos anos de luta por toda a América Latina mas também pelo resto do mundo, a ONU definiu o ano de 1975 como a ano Internacional da Mulher.
   

Grandes nomes do Feminismo


Muitas mulheres participaram neste movimento, tendo muitas dado a sua própria vida, em defesa deste movimento. assim algumas destas mulheres são:


  • Frida Kahlo - Nasceu a 6 de julho de 1907, no México e morreu a 13 de julho de 1954 aos 47 anos. aos 18 anos de idade Frida teve um grave acidente, que lhe deixou com danos muito extensivos na coluna, tendo ficado durante muito tempo com uma mobilidade quase inexistente, foi nessa altura que começou a desenvolver um gosto pela pintura influenciada pelo seu pai. casou-se e divorciou-se varias vezes com Diego devido às suas traições, tendo mais tarde iniciado relações extraconjugais com mulheres. No entanto o seu papel no Movimento Feminista ficou marcado pela sua personalidade extravagante e evoluída, vestia-se de uma forma que naquela sociedade representava uma mulher independente social e economicamente. No mundo da arte, destacou-se bastante, mas como prova do machismo na sua época, não conseguiu tanto protagonismo como os homens.


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  • Marielle Franco - Nasceu a 27 de julho de 1979, no Brasil e faleceu a 14 de março de 2018 também no Brasil, assassinada. Era uma socióloga famosa e com uma presença política muito predominante. sendo uma mulher negra e homossexual, transformou-se numa feminista resistente que apesar de criticar a violência dos militares, também se focou nos direitos das mulheres em geral, de todas as etnias, culturas, religiões, orientação sexual, etc. A sua morte não foi surpreendente visto que o Brasil é um país de muita violência e corrupção, mas a mesma não levou ao fim desta grande luta pela igualdade.


  • Leila Diniz - Nasceu a 25 de março de 1945 no Brasil e faleceu a 14 de junho de 1974 com apenas 27 anos na Índia, na consequência de um acidente aéreo. Apesar de no início da sua vida a visão do seu futuro ser completamente banal, tudo mudou quando aos 17 anos casou com Domingos de Oliveira, um cineasta que lhe proporcionou o seu primeiro trabalho uma longa-metragem "Todas as Mulheres do Mundo" em 1967. Este primeiro sucesso de uma grande carreira na televisão, abriu portas à Luta do Feminismo, pois a atriz revelou ao mundo uma faceta que todas as mulheres eram obrigadas a esconder, principalmente na televisão devido ao conservadorismo,o seu próprio corpo. Assim esta mulher tornou-se uma grande afronta para a Ditadura Militar, tendo desafiado muitas mentes. O impacto da sua obra foi tão grande que Luiz Carlos Lacerda realizou um filme em sua homenagem.







Feminismo na América Latina